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terça-feira, setembro 25, 2007

Hamlet


A noite de sábado incluiu Hamlet. Diogo Infante no seu melhor!


Desde que reabriu o Teatro Maria Matos, tenho lá ido ver quase todas as peças. Hamlet de William Shakespeare não poderia faltar. Interpretado pelo Diogo ainda muito menos.


Decidi não investigar muito antes de ir. Conhecia a peça, por isso deixei que a interpretação me surpreendesse. E surpreendeu. Nem sabia quem era o resto de elenco. Sabia que era uma co-produção com o teatro da comuna, encenado pelo João Mota e pouco mais. Logo à entrada fiquei contente com o resto de elenco, entre os quais, Albano Jerónimo, que sempre gostei de ver no teatro, mais que na t.v.. É de uma simpatia ao vivo... E tem um sorriso muito cativante.


À entrada na sala, deparámo-nos com um pano preto?! Eram as bancadas?! A plateia é reformulada. A altura entre lugares aumentada e reduzida a distância ao palco, que se situa lá em baixo. Duas pequenas bancadas laterais, dentro do próprio palco, fazem com que este se situe no meio do público. Original, mas causador de muitas dores e desconfortos. O espaço entre lugares é pouco, mal dá para mexer as pernas. Super desconfortável. Somos logo informados que não existe intervalo e que quem sair a meio da peça, não poderá voltar a entrar. Foram as nossas pernas e rabos que sofreram...


O início da peça, espectacular!!! " Who's there...."


O texto, muito bem adaptado. Facilmente quem não conhece a história de Hamlet percebe tudo.


Pontos mais marcantes: A loucura de Hamlet. A loucura de Ofélia. O pormenor do olhar de Horácio para o Rei durante a representação juntamente com Hamlet para ver a sua reacção. A entrada de Lahert. A mímica. O duelo de espadachim.


Definitivamente um bom momento!



Ps- (para os mais atrevidos) Um dos saltimbancos usa calça bem justa, que faz sobressair o seu já de si avantajado traseiro, sendo opinião consensual que pouca seria a roupa interior que usa...

2 comentários:

Momentos disse...

Tradução da única e imortal Sophia Melo Breyner.

Quem organiza um espectáculo tem que pensar no bem estar do espectador pagante.

Quem abandona uma peça destas só o faz por total incapacidade para aguentar as condições oferecidas.

João Roque disse...

já tinha pensado em ir; com este teu "empurrãozito", irei mesmo.

Blip.fm