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Palavras que doem
Difícil de entender.
Há ocasiões em que não se pode dizer aquilo que se pensa, não concordam? Por respeito aos outros.
Concordo que cada um deve dizer aquilo que pensa, mas há situações em que não custa nada ficar calado, para o bem dos outros.
Não só quando estamos num grupo, mas mesmo quando estamos só com outra pessoa. Não digo mentir, nem digo omitir, digo apenas ficar calado.
Por vezes são palavras que em si não querem dizer nada, que nem com muito esforço conseguem ter um significado "mau". Mas são palavras que em determinado contexto, ganham agressividade própria. Em que um breve silêncio, inferior a um segundo, parece um eternidade a quem está a ouvir. Palavras que são suficientes "to kill the moment".
Palavras parvas, poucas, desprovidas de significado, mas que espetam, cravam e torcem.
Enfim...
Mais vale ficar calado.
Arq. em:
Insight
5 comentários:
Por vezes a culpa é mesmo do momento - não é o mais oportuno. A questão
é que apenas nos apetece proferir "palavras parvas, poucas, desprovidas de significado, mas que espetam, cravam e torcem", precisamente nesses momentos inoportunos.
Ora mais vale mesmo ficar calado.
Parabéns pelo blog! Vou acompanhando.
O pior é quando o ficar calado nos corroi como ácido.
Piora quando se diz algo que pode e é interpretado de muitas maneiras.
"Mais vale ficar calado" há momentos que é o melhor, há cerca de 2 semanas, alguém teve a ideia de brincar comigo no trabalho, abriu a boca em tom de brincadeira. Não consegui engolir as palavras que iam surgindo. Essas ganharam uma agressividade que ninguém conhecia, ao menos matei o momento de cima a baixo. E ninguém fico ferido (penso eu...eu pelo menos fiquei bem).
*Hugs n' smiles*
Carlos
Mas há também uma arte, difícil decerto, e que é ser surdo a tais palavras...
Concordo, sobretudo quando percebemos que as palavras foram propositadas. Quando a pessoas que as refere sabe que vão magoar.
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